Texto e fotos Pe. Tiago Barbosa, Pascom Sul 1 da CNBB e 6ªSSB
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O cuidado com os que estão sem moradia e sem dignidade no trabalho, bem como com os migrantes, menores, idosos, povo de rua, nômades, surdos, enfermos, trabalhadores, encarceradas, indígenas e negros, reuniu hoje, dia 19, em Brasília–DF, representantes das pastorais sociais e organismos vinculados à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) para um momento de escuta sobre o momento eclesial vivido a favor de um trabalho integrado pela valorização da vida humana.
Ao acolher os participantes na Casa de Encontros Dom Luciano Mendes de Almeida e motivar as lideranças pastorais a estarem ‘acordadas’ para fazer a vontade de Deus, dom José Valdeci Santos Mendes, bispo diocesano de Brejo–MA e presidente da Comissão Episcopal para a Ação Sociotransformadora da CNBB, retomou o exemplo de São José, esposo de Maria e padroeiro da Igreja, como modelo do cuidado com os mais necessitados.
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“A vida de São José nos ensina que não podemos deixar de lado os que sofrem!”, disse dom Valdeci, como é conhecido, e desejou: “que seja para nós um encontro de partilhas, avaliação e encaminhamentos; de comprometimento com o Evangelho de Deus e com a proposta de uma sociedade mais justa”.
Mesmo em meio às dificuldades de atuação das pastorais sociais em todo o país, elencadas durante o encontro, a corresponsabilidade batismal foi destacada pela representante da Pastoral da Criança no evento eclesial, Maria das Graças Silva Gervasio, de Curitiba–PR. “Milhares de pessoas em nossas comunidades fazem a Igreja em saída acontecer por meio da disponibilidade pastoral”, ressaltou.
Os benefícios e os esforços da Campanha da Fraternidade (CF), modo brasileiro de viver a espiritualidade quaresmal com testemunho profético na vida eclesial e social de modo geral, também foram apontados durante a reunião. “A Campanha da Fraternidade é a maior expressão da união pastoral do nosso país!”, disse Daniel Seidel, secretário-executivo da Comissão Brasileira de Justiça e Paz (CBJP), ao considerar os ataques que, anualmente, a CNBB e a CF recebem, e ao propor uma ação articulada para o fortalecimento desta ação da Igreja no Brasil de comunhão, conversão e partilha.
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